CARNAVAL

A rosa continua debruçada na janela,

tão viçosa reluz parece uma açucena.

Para o meio cravo despedaçado agora recomposto

vestido de Arlequim ela acena o bem que se quis.

A banda passa, ladeira abaixo passam

aumenta o calor dos ânimos, encenemos o festim.

O séquito ampara o desamor,

despetalados giram rosa e cravo

embriagados do sol visto pela janela.

Em busca do tempo perdido giram pétalas na calçada.

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Baltazar

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Baltazar

Baltazar Gonçalves
Enviado por Baltazar Gonçalves em 24/06/2017
Reeditado em 25/01/2018
Código do texto: T6036115
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