JANELAS

Quando nasci, havia muitas...

Desde as menores às maiores.

Depois, já na adolescência,

Fase em que tinha pouca experiência,

Restaram-me apenas as médias.

Hoje, percebo que nem as médias

Restam-me, como forma de consolo,

Pois estou postergado com o solo

Onde guardo minhas próprias idéias.

São feridas que nos ferem e nos furam

E perfuram meu coração com grande fúria,

Já que todos decidiram me abandonar;

Exceto a eterna mãe do meu lar.

Diante desse horrível contraste

Que se presencia em minha vida,

como o mais verdadeiro desastre;

Ainda me sinto forte para procurar

Aquela janela que vai me salvar

Esteja ela na Terra, no Espaço ou no Mar.

Agora, forte e com muita coragem,

Vou rumo a uma bela viagem

Que me levará a janela aberta

Onde estará minha família coberta

De paz, amor, saúde e alegria

Que, somente, tal janela cria.

ANGELLY BERNARDO
Enviado por ANGELLY BERNARDO em 23/06/2017
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