Psicóticamente loucura
Me afoguei
Vi o mundo desmoronando sob meus olhos,
Era errado ficar calada
E não contar a ninguém o que eu via,
Posso contar mentira?
Posso me negar a contar a história verídica?
A verdade é que me apaixonei,
E eu enlouqueço quando me apaixono,
É mentira?
Estou enlouquecendo?
Eu sou a prova de que a loucura nos deixa sã,
E a base de remédios tarja preta escrevo pra você,
É loucura?
Gozar da vida enquanto ela acaba?
É crítico entorpecer o ato de sonhar?
É alucinógeno morrer sem pensar que podia ter sido melhor,
É matar os sonhos e enganar o coração.
E quem era o certo afinal?
Se o meu psicológico é louco,
Doente como dizem a sociedade,
Quem devo ouvir?
Minha razão que não há nenhuma, por ser lúdica.
Ou a minha emoção que a toda hora muda de opinião, por ser bipolar?
Quem é o certo?
Quem é o errado?
Quem quer saber,
Pode ser que na verdade o que é mentira é ao mesmo tempo verdade no mundo de outro alguém,
Cada um conta uma história,
Cada ponto de vista tem uma realidade,
E o que é certo pra mim,
Pode ser errado pra você.
O que é real pra mim,
Pode ser alucinação pra você,
E ao final, quem vai para o hospício é quem tinha todas as respostas para as perguntas erradas.