Algodão da vida no algodoar.

Algodão doce, adoçando o riso do menino,

Algodão branco no fiar do tear.

Algodão, níveas nuvens no céu a passar.

Algodão em flores brancas no campesino.

Algodão cristalino, nuvens no lago a espelhar.

Algodão plumagem que com o sopro sai a voar.

Algodão da veste que protege o corpo franzino.

Algodão que no tempo me faz voltar.

Onde a vida era um macio algodoar.

Tempo em que o algodoamento era riso de nino.

Tempo que o doce algodoar, amparava o caminhar.

Ah! Tempo que voou como o algodão pelo ar.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 12/06/2017
Reeditado em 12/06/2017
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