Olhos da tarde
Seus olhos nas pedras a mostra
Lapidadas pelo sol na tarde dorme
Que coisa tão bela se revela
Nas coisas do coração some.
Percorres montanhas aflitas
Nas areias da praia o lago fala
Das águas paradas grita
Canto desfila nessa grade
Ao céu que pare.
No escuro és luz que alumia
um coração que bate forte
Nas dores que seu corpo gemia.