QUANDO EM QUANDO

Quando ando,

vez em quando... Canso

nesse fago,

que me afago... Manso.

No meu tranco,

levo um branco...

E respiro tonto, tanto!

Que quando em quando...

em meu encanto

eu desando... Pranto.

Perdido no canto do meu silencio

eu desencanto...

Em sentimentos prontos.

Eu desato aquele clima

d'aquele ponto propenso

e aos mandos do meu casulo tenso,

Eu abro, assas coando...

Os tímpanos do meu comando.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 25/05/2017
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