Ah, aquela princesa...
Uma menina linda de boca incrível,
De olhos belos e grandes à me fitar,
Passa, andando e fingindo um balançar
Incomum, mas sublime e sensível
Ao meu olhar
Nada falei, e pouco pensei à admirar,
O mundo sumiu, pareceu-me invisível
Ao seu passar permaneci imovível,
Em breves segundos fiquei a sonhar
Num beijo tangível
Ah, aquela menina, aquela princesa,
Se ao menos pudesse ler esse poema
Poderia dizê-la: -- princesa pequena
Vê-la foi como adestrar a natureza
E deleitar-se na beleza--