Sou assim

Quando escrevo,
Perco-me no mundo
Da fantasia
Às vezes escrevo
Besteiras
Em outras
Sigo a realidade
O preto mancha
O branco
Com meus ais
De solidão ou saudade.

Choro os sonhos
Desfeitos
Glorifico os realizado,
Aplaudo os bons
Sentimentos
Que rolaram
Em minha estrada,
Corro atrás
Do verdadeiro,
O falso, enterro
Na tumba dos esquecidos.

No coração
Não guardo mágoas,
Afogo-as no mar
Do perdão.

Fraquejo nas dores
Do corpo,
Nas da alma
Sou resistente,
Não as sinto por
Muito tempo,
Jogo-as para o fundo
Da mente,
Sufoco-as para sempre...

 
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 23/05/2017
Reeditado em 12/09/2017
Código do texto: T6007217
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