Protesto de um homem (machista)

Ó esse suspiro, que entoas tão pobre

Cereja, cilada da valsa esnobe

Ó tão sapiente, de ti, me magoa

Não amas, não lutas, amor-pessoa

A ti, digo e nego desprezo tão nobre

Vaidosa mulher, dos cabelos presos

A pele, tecida lembrança de amores

Me deixa esperança, mistura cores

Mulher, só tu clamas, ser tão difícil

Soltar tuas dores, ser o que é

Deveras... teu riso, solta meu vício

De um homem que nada, quebra a maré