POEMA INDIGNADO

POEMA INDIGNADO

Não me confies o papel ridículo de bobo da corte,

me falta graça, talento para bajulação,

digo e repito: cansei de exercer o papel da servidão voluntária,

quero mais é escrever os meus versos coloquiais,

sem rimas, versos livres e sem a pretensão de celebridade,

quero gritar ao mundo, e mandar todos para os quintos dos infernos,

e depois mandar beijos ardentes, abraços fraternos,

pedindo desculpas, amo todos vocês,

com recomendações para se agasalharem bem no frio.

Geovane Morais
Enviado por Geovane Morais em 19/05/2017
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