Prece Gaúcha

Deus a quanto tempo,

Não me achego no galpão

Da tua Querência

Pra uma prosa

Ao pé do ouvido.

Mas hoje vim lhe fazer um pedido

Não vim me lamentar

Ou chorar dos infortúnios da vida.

Não vim te pedir riqueza

Ou alivio as minhas dores

Não sei se mereço

Sou uma ovelha...

Desgarrada do teu rebanho

Mas não perdi a fé

Nada peço pra mim

Só o teu perdão.

Sei que estive distante

Em outras querência

Meio esquecida de ter...

Essa prosa contigo

Por isso Deus!

hoje olhei

Para o céu azul estrelado

O galpão da tua querência

Para pedir abrigo...

E na tua sabedoria, me ensines

A enfrentar os percalços da vida

E assim tenha consolo nas,

Derrubadas que ela nos dá

Cubra-me com teu manto sagrado

Não me deixes assim tão perdida,

Pelas estâncias da vida.

Jalcy Dias
Enviado por Jalcy Dias em 04/05/2017
Reeditado em 05/05/2017
Código do texto: T5989082
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