A alma do cerrado

A alma do cerrado

De alma pacata

De sol encarnado

O plural desata

A vida do cerrado

Suspiro e gemido

Folha aveludada

Horizonte comprido

A alma ressecada

Buriti ofegante

Olhar empanado

O céu delirante

O cerrado sagrado

Sertão e berrante

Estrada cascalhada

Marcha o caminhante

Na alma talhada

Emas no pasto

Ipês em cascata

No cerrado vasto

O fascínio dilata

Silêncio e mistério

O cerrado diverso

Vento em puerpério

Que poetam no verso

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

01 de maio de 2017 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 01/05/2017
Reeditado em 30/10/2019
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