Coração que
vagueia sozinho, não sabe onde chegar.
Desencontrado do mundo...
Ora se encontra vazio, outra se deixa levar.
Que ninguém me peça tranquilidade...
Me deixe sozinha, com meus porquês e minha poesia sem harmonia.
Que meu relógio pare para que possa voltar a ser eu, por minha sabedoria.
Fazendo analogias entre o que posso ser e o que deixei para trás.
Entre a vida e os medos que não me abandonam.
E toda segurança perdida que já não sou mais capaz.
Embora rasgada por dentro não é hora de parar.
Mesmo absorta em meus pensamentos e entre as lágrimas que não posso controlar.
Há razões desconhecidas que o coração não consegue enxergar.