PENUMBRA

Tu não tens o direito de roubar de mim o afeto que restou.

Não há outro jeito;

terei que largar-te na presença da dor.

Não temas o escuro; é infinito apenas enquanto enxergares.

Grite, rasgando o véu de silêncio que nos separou.

Liberte a luz que sempre negaste existir e a siga.

Penumbre-se.

Domero
Enviado por Domero em 26/04/2017
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