- o meu eu psicológico...

Silenciei-me

Na minha ignorância

Poética dizimando meus

Sentimentos...

Para os detalhes que precisam ter

Ao querer do homem.

Sou mais um no meio da multidão

Com um coração

Terno, doce, meigo até...!

Sensível ao deslumbre

Ao sentimento alheio

As profundezas do meu âmago

Que emerge quando

Sente a necessidade de transbordar

O que vem de minha alma cálida.

Me deixe aqui sozinho,

Sou feliz assim.

Desfolhando minha Verve

Num papel...

Quisera eu ter a Verve

De Machado de Assis.

Mesmo não tendo, compreendo-me

Assim. Escrevendo, - o meu eu psicológico...

Sinto-me como uma virgem deflorada.

Mas seguirei mesmo na contramão.

Ah, como é inexplicável o espelhar

De minha alma e tirar isto de mim

É me conduzir ao sepulcro...

Antes que chegue o dia final

Quando ali se fechará as cortinas

Do teatro da vida com lágrimas, com sorrisos,

Com palmas para um silêncio eterno!

Depois escrevam na lapide era poeta.

Escrevia o que sentia, vivia de quimera,

Mas amava a vida!

Mary Jun

21/04/2017

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Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 22/04/2017
Reeditado em 24/04/2017
Código do texto: T5978068
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