BELEZA NOTURNA

Quando não quero
máscaras, visto-me clandestinamente,
para ocultar minha verdadeira face...

e saio por ai a desfilar,
destilando (veneno?) --- não, não há
veneno na minha alma....

eu desfilo minha beleza noturna,
meu lado obscuro e secreto,
meu jeito estranho de ser...

-----em noites de lua cheia ----
quando na minha veia poética,
corre sangue gótico...

e quando tudo
volta ao normal, se preciso, coloco
máscaras, aqui ou acolá...

afinal,
quem não usa máscaras, conte a
segunda mentira...
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 21/04/2017
Reeditado em 21/04/2017
Código do texto: T5977553
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