Efêmera
Como a gota de orvalho aquecida,
Ou a fagulha da chama lançada;
Como o lamento daquele rebento,
Ou o cair da tarde encerrada,
Ou o luzir do dia ligeiro,
Ou a cigarra que canta apressada...
E a passagem que leva e assombra,
Pra germinar a semente plantada...
Completa o ciclo e não encerra a jornada,
Por nascer novo em assaz caminhada...
Com a brevidade de tudo que é belo;
E aquela paz, por nós desejada...