DE SUL AO NORTE
(Ps/332)


Mesmo quando o sol bate forte,
Do Sul ao Norte
A melancolia anda solta,
Sem expectativa, sem Norte.

Rincão de saudosas lembranças
Do tempo em que o tempo
Se fez tempo e história
Com suas infinitas glórias.

Hoje, tempos inglórios
De nó na garganta
De seco engolir
Um tempo que se faz sentir.

Sentir pesado, desolado e marcado
Dobra-se os joelhos,
Olhos ao céu, há estrelas
Olhos à terra, sem horizonte!
edidanesi
Enviado por edidanesi em 24/03/2017
Reeditado em 31/07/2018
Código do texto: T5950453
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