Obscuro Algoz....
Pra subir o cume da montanha
Bebi tua pele de algodão
Senti no peito coronárias ar ritimadas...
O desapegar que habita em mim
Fez entender
Que existe a liberdade pra viver
Querer o ser amado
Fora de mim
Nesta longa viagem
Levando meu talismã encantado
Já metade de ti
Tardes de primavera
Abre o coração
Ao encontro da tua voz
Foz revolto do rio
Genética de animal feroz
Pássaro que com asas de chumbo
Sucumbiu no perau da história
Enredo atroz que fez desta narrativa
Antagonista leveza
Do nosso obscuro Algoz.....