Bellum
Bellum, paradoxal és tu em minha alma
Penso que és para muitos irmãos meus miséria e sofrimento
Ao passo que sem ti, não alimentaria meus rebentos
Oh! Bellum, que me amedronta e me acalma
Ao mesmo tempo que te quero, te renego
Mesmo quando não penso em ti, direcionas todos meus atos
Do tiro ao documento, da farda engomada ao brilho dos sapatos
Mesmo te querendo e não te querendo, se vieres não te renego
E por muito querer tua antítese forma
Dedico-me a ti como um sacerdote
E em teus braços entrego-me profanamente
Pois Bellum, paradoxal és tu em minha alma