O Cidadão Indignado
Sobre os meus ombros carrego estigmas,
sob o silêncio persigo enigmas.
O que nos faz tão intolerantes?
A estupidez é viciante?
Nobres convictos são todos errantes,
que ditam leis ao bel-prazer asfixiante!
Eu não sou seguidor do credo dominante!
Não sou o sorriso aprisionado no porta retrato da sua estante.
Sou o protesto, o manifesto dos escravizados,
sou o ranger de dentes dos injustiçados.
Não haverá trégua, nenhum passo será recuado!
Eu sou, o cidadão indignado.