VIDA DILACERADA

Coração magistralmente

Dispensado por atitude

Impensada e alguém que

Não sabe perdoar

Pelo menos um instante.

Vida dilacerada

Tudo antes feito

Parece não valer

Quase nada,

Apenas uma bobeira

Fica eternamente na esteira

De sua linda estrada

E por isso mesmo

A alegria se torna mágoa

Onde a calma

Ofende a alma

E agora tudo é um imenso

Vazio que se enche de nada

E o tudo é sufoco

Por todos os lados...

Tudo antes feito

Parece não ter sentido.

Aquele seu jeito

Quase perfeito

Fora totalmente esquecido

E o perdão não vem

A tristeza é algo que resta

Nesse início de festa

Que nem existiu...

Desconfiança é a desgraça

Falta de esperança

Depositada na praça,

Antes verdejante

Mas agora é árida

E sem nenhuma sutileza,

Causando muita tristeza.

A fumaça continua forte

Os olhos marejando lágrimas

Não há flores no jardim

Apenas a desgraça da desconfiança.

Nada foi feito,

Apenas quase ato suspeito

Que trouxe tamanha dor no peito

E uma vontade de chorar

Vida inteira.

Recolocar os cacos nos

Seus devidos lugares,

Mas as cicatrizes continuam

Falando bem mais alto

Que toda uma história

De grande amor e dedicação.

Tudo isso é muito doído

Tudo isso é muito doido

Mas na loucura de amor

Por toda sua vida,

O desespero toma conta de si

A ponto de querer o suicídio.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 23/02/2017
Código do texto: T5921571
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