O ser de mente fraca
As cordas do violão
Subiam e desciam por meus ouvidos de forma clara e conclusiva.
E é disto que me lembro
Sobre aquela noite
A lua estava tão bela
Sentíamos macia em nossas peles apenas de olhar.
(Falávamos dela enquanto tomávamos um vinho barato)
A cidade por completa e mera coincidência
Estava tão parada quanto uma água em uma taça.
Esperando que a bebamos
Flertavamos pelo subconsciente
Admiravamos um ao outro pelo consciente
Inabalável éramos sobre o momento e a imensidão de uma cidade movimentada.
E mesmo com tudo isto
Mesmo com tudo o que tínhamos
Não tínhamos nada.
Quanta ironia desse nosso viver,esperando que víssemos um ao outro nosso espelho.
Eu me lembro bem sobre aquela noite.
Me lembro de te - lo em meus braços
Me lembro de estar em seus braços
Me lembro do quanto durou as horas
Me lembro do quanto o tempo correu.
Me lembro de ontem colocar cigarretes para escutar (Pus-me a entrar aos prantos)
Como podes um ser lembrar do tão passado e esquecer o adjetivo final de sua canção favorita?
Me trás a questão de que tínhamos tudo
E não tínhamos nada.
De que tenhamos tudo
E não tenhamos nada.
De que possível maneira despertar disto?
O homem!
O ser extremamente revolucionário de inúmeros e extensos séculos
Criar mentes brilhantes
Criar idéias de mudar o mundo
A descoberta para cura de diversas pragas
Não saber sequer uma única solução para a mais breve e contínua situação!
O incomodo da existente ausência de outro ser.