VAQUEIRO SOFRIDO

O boi João

Pisou meu gibão

Passou o portão

Que estava escancarado

Me deu uma chifrada

Aí, como dói a marrada

Que me deu o boi João.

Sou vaqueiro nordestino

Com a boiada não desatino

Não aceito meu destino

Por ser pego a “treição”

Não esperava a chifrada

Consequência da marrada

Que me deu o boi João.

Hoje vivo aleijado

Por ter sido descuidado

Ao dar ração “pro gado”

Labutando o meu ganha-pão

Recebi uma chifrada

Com toda força da marrada

Que me deu o boi João.

ANAILTON FONTENELE
Enviado por ANAILTON FONTENELE em 08/02/2017
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