A Bruxa
Saúdo-te! Áurea esguia voraz...
Venerada e infame bruxa
Tua energia atingiu o prisma
De minha alma esdrúxula!
Tua dança irreverente ascende
Entorpece a insaciável trama
Triando num mundo decadente
Num colorido manifesto em chama
Com a boca ardente me abocanha
Cuspa as verdades de seus feitiços...
As mastigadas palavras queimadas
No fogo que sempre nos envolveu!