Metamorfose

No mundo tantos vivem ao léu,

Vivendo uma liberdade inexistente,

momentos de prazer passageiro, dor latente.

nunca acreditando que há um céu.

Fui deste mundo, uma mulher popular.

Dinheiro e homens a me bajular.

Mas nas noites sozinha, e sóbria a pensar,

Solidão ninguém merece, mas não tenho luxo de sonhar.

E pra esquecer os tormentos, o terror e os ferimentos,

mergulhava no vinho, no Whisky, em quaisquer carinho,

todo tanto era pouco, e a tristeza os gritos de um louco.

Raiva dessa dor, um vazio que ecoava.

Dinheiro, festas, jóias, homens, bares, nada aliviava.

Então veio o desprezo por tudo,

pois a alegria não ficava ela ia e voltava.

Então vi um amor estranho me coagir,

era algo lindo e profundo, eu queria alcança-lo,

mas as trevas tentavam me impedir.

Deixei meu querer, abandonei tudo que tinha e vivia,

Feri muitos corações até mesmo sem querer e perceber.

É negar-se a si mesmo,

É verdade, é tomar a sua cruz,

é necessário tudo isso pra chegar até Ele.

Hoje é vida e mais vida,

e após essa o que me espera é eterna.

Como luz da aurora, que a cada momento brilha.

Hoje ha uma alegria externa, mas o melhor de tudo,

é que essa alegria é interna e eterna.

MidiCouto
Enviado por MidiCouto em 19/01/2017
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