Tapioca
Tapioca
Não me venhas com sabor de queijo
Não alteres meu desejo
O gosto não se troca
És goma
Nada te soma
Não me provoca
Sei que és tapioca.
Esse preço lucrativo
Esse formado de cubo
Eu te manjo, descubro
Falsos atrativos.
És farinha
Fina ou grossa
Quentinha
Não há quem possa
Resisti
A teu sabor
Aí de ti
Esse temor
De mudar
O que não muda
Pois se nasceste na oca
Morrerá tapioca.
POEMA PARA DOIS.