Apenas abóbora...

E a abóbora virou doce; salgado,

Virou comida de gente, de gado;

Mas não virou aquela carruagem,

Aquela velha figura de linguagem...

Sem mágica, se perdeu na boca,

A casca dura não tinha um brilho;

Madrinha, silaba tônica, paroxítona,

Nada mais, nem condão, só trilhos...

Serpenteando estrada, escuridão,

Na vida tão justa em sua medida;

Independente de qualquer solidão,

Ou de qualquer fábula não vivida.