VAMOS CANTAR AS JANEIRAS...
Fomos cantar as “janeiras”, na casa do Ti Antoninho,
Botou p’ra assar as alheiras, chouriços e muito vinho!
Ø eu era muito pequeno, e a noite estava gelada!....
Ø a aguardente era um veneno, por isso a voz “engasgada”!
(XXXII)
`” .... ò senhores desta casa, vinde-nos cá abrir a porta;
bote a chouriça na brasa, porque a fome não está morta!
Já nasceu o Deus menino, e nós o beijamos no rosto,
No presépio pequenino, tem calor e amor a gosto!
(XXXIII)
Nos desculpem a cantoria, a esta hora da noite,...
Cantar os reis por de dia, ninguém ouse e nem se afoite!
Presunto figos e vinho, e até um naco de queijo
Dá p’ra jantar no caminho, depois tocamos no realejo!
(XXXIV)
Vinde-nos a Dar de comer, ó gente honrada da casa,
Aqui fora é frio de morrer, deixem-nos “xigar” à brasa!
Lá debaixo do fumeiro, podem se sentar à vontade...
Joguem fora o “trasfogueiro” qu’ele já não sabe nem a idade.
(XXXV)
Vá ataão entrem p’ra dentro! ...C’aí fora tá de “ratchar”!
Ajeita-te aqui no Escano,“tchega-te” p’ra lá na lareira,
Inda cá temos lugar...
Este pipo é do outro ano, o deste não tem torneira.
Já cantaste a janeira , agora bamos jantar!!!
(XXXV)
Em Caravelas, toda a gente já dormia, quando a “janeira” acabava,
Cada um p’ra sua casa corria, e nos cobertores se enfiava!
Da “neite” de consoada, ainda sobrava o borralho;
Da fogueira quase apagada, ali no queimado do carvalho.
Fomos cantar as “janeiras”, na casa do Ti Antoninho,
Botou p’ra assar as alheiras, chouriços e muito vinho!
Ø eu era muito pequeno, e a noite estava gelada!....
Ø a aguardente era um veneno, por isso a voz “engasgada”!
(XXXII)
`” .... ò senhores desta casa, vinde-nos cá abrir a porta;
bote a chouriça na brasa, porque a fome não está morta!
Já nasceu o Deus menino, e nós o beijamos no rosto,
No presépio pequenino, tem calor e amor a gosto!
(XXXIII)
Nos desculpem a cantoria, a esta hora da noite,...
Cantar os reis por de dia, ninguém ouse e nem se afoite!
Presunto figos e vinho, e até um naco de queijo
Dá p’ra jantar no caminho, depois tocamos no realejo!
(XXXIV)
Vinde-nos a Dar de comer, ó gente honrada da casa,
Aqui fora é frio de morrer, deixem-nos “xigar” à brasa!
Lá debaixo do fumeiro, podem se sentar à vontade...
Joguem fora o “trasfogueiro” qu’ele já não sabe nem a idade.
(XXXV)
Vá ataão entrem p’ra dentro! ...C’aí fora tá de “ratchar”!
Ajeita-te aqui no Escano,“tchega-te” p’ra lá na lareira,
Inda cá temos lugar...
Este pipo é do outro ano, o deste não tem torneira.
Já cantaste a janeira , agora bamos jantar!!!
(XXXV)
Em Caravelas, toda a gente já dormia, quando a “janeira” acabava,
Cada um p’ra sua casa corria, e nos cobertores se enfiava!
Da “neite” de consoada, ainda sobrava o borralho;
Da fogueira quase apagada, ali no queimado do carvalho.