Morte na plenitude da vida
No longo caminho da vida,
Do qual com tanta pressa se anda.
Mesmo sem saber o porque,
Nem marcas imprime no chão,
Caminha-se rodeado de gente.
Mas é grande a solidão.
São rostos frios e vozes estranhas,
Que com a nossa história nada tem a ver.
Parecem extraterrestres,
Movidos pela frieza da vaidade e do poder,
São seres de atitudes tão controvérsias
Movidos por razões sem nenhum sentimento,
Que por mais que nos esforcemos,
Nada conseguimos compreender.
E nesse mundo vazio,
No qual chega depressa o entardecer,
Caminha o corpo para o sepulcro.
Morte na plenitude da vida a alma vai sofrer.