Morte na plenitude da vida

No longo caminho da vida,

Do qual com tanta pressa se anda.

Mesmo sem saber o porque,

Nem marcas imprime no chão,

Caminha-se rodeado de gente.

Mas é grande a solidão.

São rostos frios e vozes estranhas,

Que com a nossa história nada tem a ver.

Parecem extraterrestres,

Movidos pela frieza da vaidade e do poder,

São seres de atitudes tão controvérsias

Movidos por razões sem nenhum sentimento,

Que por mais que nos esforcemos,

Nada conseguimos compreender.

E nesse mundo vazio,

No qual chega depressa o entardecer,

Caminha o corpo para o sepulcro.

Morte na plenitude da vida a alma vai sofrer.

Valéria Nunes de Almeida e Almeida
Enviado por Valéria Nunes de Almeida e Almeida em 04/01/2017
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