Loucura inevitável &&&

Sou louco de mim,

Assim posso viver a sanidade.

No traseiro do mundo

As lojas de podridão,

Na inversao dos fatos,

Fui madura na infância,

E criança na maturidade,

Em meios de comunicação

Divergente,

Sem regras e inocente,

Sou fruto do descaso,

Da tristeza,

E da vontade de viver.

Sou a fonte das montanhas

Que escorria fios de água,

Sou a o sol vivo,

E a sombra que encosta

Dentro dos próximos órgãos,

Dela descanso do meu cansaço,

Ha quem me ame,

Odeie,

Criticam,

Sou tudo isso e mais aquilo,

Nao gosto de rótulos,

Nao sou feminista,

Sou feminina,

Nao sabe o que tenho que

Passar com minha ideologia.

Filha, mae, morta, viva,

Triturando as pedras da minha estrada,

Sou pó,

Areia,

Terra,

O ceu ainda mais prece,

A terra o planto das ervas

Na seca do agreste.

Sou viros,

Sou a vacina,

Posso ser , mas nao sou

O que querem que sou,

Sou louca inevitavelmente,

Assim sobrevivo gradualmente

Na sanidade da frente do mundo.

Sophia Bertholini
Enviado por Sophia Bertholini em 08/07/2016
Reeditado em 27/07/2016
Código do texto: T5691374
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