Adeus junho

Junho, despede-se

Agasalhado no inverno

Vai-se tão terno

Brindado com vinho

Bem de mansinho

Um novo recomeçar

Doce é poder estar

Dádiva da vida a girar

Vivificando a cada manhã

Em um novo amanhã

Adeus junho das festas

Das madrugadas em serestas

Na despedida a evidência

De dia vencidos, reverência

Sai junho, mortulho...

Vem julho...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Junho de 2016 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 30/06/2016
Reeditado em 06/11/2019
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