Samba de outro setembro

Ainda guardo no meu peito

Os vestígios da falta que me fez

Ainda tenho o aliança do casamento

Os conselhos da última vez

Aquelas falsas promessas de setembro

Que era primava, lá pelo dia três

Flores brotavam, harmonia do vento

Chegava, o amor me pegou.

Mas o tempo passou...

Ah como passou meu bem

Como voou o teu falso amor

Hoje, eu sambo a liberdade.

Que no meu peito invade

A felicidade de outra primavera.

Ficou em casa a saudade

Eu vim atrás do batuque tantan

Ah como eu vim arrumada

Querendo sambar até clarear

O cavaco para me acompanhar.

Hoje eu sambo, como eu sambo a liberdade

Ah meu ex-amor como eu sei sambar

Eu sou a nega, sou a nega que te amou.

Escrevo nos meus versos o fim do nosso amor

Acabou, acabou... lá laiá lá laiá

Alomorfia
Enviado por Alomorfia em 19/03/2016
Reeditado em 22/03/2016
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