ÚMIDA CAMPESTRE



Minha janela salpicada de orvalho,
duma madrugada amantada em sereno...
impõe ao astro-rei um calvário,
e a mim a esperança; quiçá um aceno...








Luís Carlos Facuri









inspirado após ler:
"DEPOIS DA CHUVA"
da poetisa e escritora:

- Zuleika dos Reis -





-Zuleika dos Reis-
Interação:


Quando a aurora chega
recebo as gotas de orvalho
na janela
como a mensagem
de um deus pequenininho
que só entendesse de flores e de musgos.

Um deus das umidades benfazejas
no início das manhãs.

Um deus a sorrir
como só um deus das criancinhas
e dos poetas
sabe sorrir
e brincar com os primeiros
ainda muito frágeis
raios do Sol na manhã.
















interação, poetisa: Vera Feliz


Madrugada e sereno,vão-se embora
a esperança te acena ...pode ir.
Fim de calvário o amor está lá fora
tráz nos braços o motivo pra sorrir
















interação, poetisa: Luisella


Na janela um vulto
Que sorri quando te vê
No coração, oculto,
Há muito amor por você!
















interação, poetisa: Ysolda Cabral


Um aceno, um afago
Um querer consolidado
Antes que o Sol leve o orvalho...

















interação, poetisa: mademoiselle Poulain


E eu da minha janela sem vidraças...
Não ouço... não vejo... e o tempo passa.
Nem as portas eu encontro.

Sem buscas... sem saída
E o orvalho umedece lá fora...
Mas o coração pulsa sem guarida...















interação, querido poeta:
Maurilio Gabaldi Lopes


Do outro lado da lúgubre janela
Ao encontro com minha solidão
Vem serena e furtiva a brisa bela
Tocar meus lábios e meu coração
















interação, poetisa: SanCardoso

CALOR INTENSO

Quiçá apenas um aceno
Ao sol, o desembaralho
Fosse o menor trabalho
A desanuviar o sereno
















interação, poetisa:
CONCEIÇÃO GOMES

A madrugada dorme serena
O orvalho banha um sonho
Que me venha a vida plena
É a prece que proponho.















interação, poetisa: Horquidea


Não adianta olhar comprido,
viver tem que ser hoje,
sonhar demais é tempo perdido.

Se faz chuva ou se é verão
não abrace o travesseiro
esqueça o bicho "solidão".













interação, poetisa: Danusalmeida


Depois da chuva, abro a janela
Sinto o cheiro de terra molhada
As folhas ainda orvalhadas,
Meu olhar, a luz revela,

Sol, de mansinho, acaricia minha pele
Fecho os olhos a sonhar
Que a brisa passe e me leve,
Feito borboleta, a voar!


















interação, poetisa: Aureny N


Quero secar as gotas de orvalhos
da umidade da tua alma...
parar de bater na janela do teu coração...
amar-te com muita calma...

Dizer-te meu Astro-rei;
apenas te amo...
E nada mas eu sei...

Se existe o amor,
Vamos descalços correr no sereno...
E para o nosso passado
Ah, pra ele, apenas um aceno.

Dizendo; já vai tarde!
Agora seguiremos eu você e a realidade...

















interação, poetisa magda crovador


Era madrugada.
Deitei na relva molhada.
Esperei o desabrochar do Menino iluminado.

Que beija a Terra sempre de algum lado,
Ora no ocidente,ora no oriente.
É um deus que nunca está ausente...

















interação, poeta jdacruz


Janela salpicada de orvalho
Madrugada plena...completa
Um pássaro pousa no carvalho
trazendo inspiração ao poeta

















interação, poeta gajocosta

A noite deixou
lágrimas na janela
chorando orvalho...

A solidão cortante
é como na alma um talho
Quiçá por ele penetre
um raiar amenizante!



















 
Facuri
Enviado por Facuri em 07/12/2012
Reeditado em 21/01/2017
Código do texto: T4023788
Classificação de conteúdo: seguro
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