Nada me amedrontava

A vida não dava-me, nenhuma risada

Olhava para mim, com a cara sisuda

A cada passada, os obstáculos aumentam

Ela não tinha nenhum, interesse de aliviar

As dificuldades faziam, parte dos meus dias

Traçava projetos, ela contradizia-me

Disputava comigo, um segundo que sobrava

A cada derrota eu tentava,dar volta por cima

Mesmo ela me maltratando, desta forma

Eu lhe amava, porém a morte me namorava

Fiz careta para os problemas, estava nem aí

No choro tentei aliviar as frustrações

Tentando purificar a minha alma

Para que nos lábios ficassem um sorriso

Retirando as gelhas da testa

Eu um lapso,perco o controle sou dominado

Por um estado transitório, de insensatez

A lógica se esconde dentro da inconsciência

Lento ficam os movimentos, a fala sai lenta

Não alcançando os ouvidos,do complacente

Vejo o meu castelo, de cristal despedaçar

A oração que flui, em sua devoção

Rogo a clemência do altíssimo, para o alívio

Abri os seus braços, para o meu amparo

Para sustentar-me, de cada tropeço

És a força revigorante, que trago no peito

Dando-me com troféu, a minha vitória

Depois de tantas, batalhas travadas

Vou colher com a, sua graça os frutos

Nada me amedrontava, Ele estava comigo

Osvaldo Teles

Osvaldo Teles
Enviado por Osvaldo Teles em 28/09/2017
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