A DOR DE QUEM ESCREVE

Agora passo a escrever

Só o que a intuição me ditar

Inspiração transformou-se em transpirar

No suor do desejo, meu quase retroceder.

Neste garimpo de toda palavra encontrar

Muita dúvida ainda se faz valer

Este trabalho incansável deve ser

Uma armadilha prá me fazer calar.

Porém, depois de tanto desgaste

A criação finalizada

O descanso como anteparo.

Que ameniza, da vida, seus contrastes

E que me recoloca nesta ciranda calada

À uma nova gestação, novo preparo.

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 20/10/2017
Código do texto: T6148095
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