Asas Bucólicas.

Ó, tantas almas em chãos distantes

De um breve adeus ao universo

Quem dera, se a vida voltasse

Levando-nos há outros fecundos.

Ó morte ingrata e faceira

Tu condenas o verbo da ocasião

E não oferece o sentimento

Quando amparas nosso dolo amigo.

Lenires, o coração onipotente

surrando prantos para esta rameira,

E o seu corpo, sem asas bucólicas!"

Ó rubim, vá, pelo vosso tesouro

Amanhã, serei eu, neste altar,

Direcionando, os anjos guardiões!?"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/10/2017
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