As idas e Voltas de Eberaldo Martins

Até os Gatos que cantam aqui no meu telhado não me tiram tanto o sono como o som da tua voz rouca pedindo para eu ficar.

Mas eu tenho que ir!

Fique sabendo que qualquer dia estarei de volta batendo em sua porta pedindo para entrar e mais uma vez te amar como noutras não amei.

E quando a noite findar posso não partir,

Só para poder te sentir mais uma vez!

E se me ouvires ir...

Não me permita voltar,

Já basta a primeira vez!

Não sou de me prender, mas não sou de largar.

Não sou de me vender ou de me magoar!

A minha felicidade vem em um conta gotas como remédios de 8 em 8 horas, para uma doença sem cura. Aliviam os sintomas, Mas não me permite curar-me.

Por - Igor Improta

Igor Improta
Enviado por Igor Improta em 04/10/2017
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