As idas e Voltas de Eberaldo Martins
Até os Gatos que cantam aqui no meu telhado não me tiram tanto o sono como o som da tua voz rouca pedindo para eu ficar.
Mas eu tenho que ir!
Fique sabendo que qualquer dia estarei de volta batendo em sua porta pedindo para entrar e mais uma vez te amar como noutras não amei.
E quando a noite findar posso não partir,
Só para poder te sentir mais uma vez!
E se me ouvires ir...
Não me permita voltar,
Já basta a primeira vez!
Não sou de me prender, mas não sou de largar.
Não sou de me vender ou de me magoar!
A minha felicidade vem em um conta gotas como remédios de 8 em 8 horas, para uma doença sem cura. Aliviam os sintomas, Mas não me permite curar-me.
Por - Igor Improta