Gênese solo
No recanto da alma
O desejo suave da vida
E a chama viva que salva
Àquele que vive desde a saída
É o mover que ainda não sabe
De modo algum o que lhe espera
É destino distinto que nasce
E na vida que lhe cabe reitera
É voz que clama em silêncio
Passado com vestígios de futuro
Saber que não se sabe, dispêndio
Esperança de receber com juro
É não tomar a forma comum da vida
E o apostar de fichas no sonho
Ignorar um dia encarar a despedida
Ter nas veias a primeira aliança incontida
Eu, sem me saber, predisponho