Fé dentro dos limites da humanidade?

Uma religião que obedeça aos cânones de pretensa gente iluminada?

Uma razão que usa a força para convencer perde sua razão de ser;

Uma crença que ameaça para se manter é uma obscenidade em voga.

De um lado a paixão cega e irrefletida do domínio tecnicista, que escraviza.

Da outra parte a intolerância do mau gosto e das falsas religiões que se perpetuam.

Como conviver com esses nefastos sentimentos da banalidade identitária?

Estamos perpassados pelo crepúsculo das ciências que insistem em ser absolutas.

Vivemos a manipulação das feridas que se obstinam em aterrorizar um futuro já opaco.

Proclama-se a tutela de um indiferentismo que se alastra como global e comum.

É indispensável a retirada do véu de todos esses disfarçados fundamentalismos.

Tempo de devastadoras conquistas que execram qualquer indício de atitudes éticas.

E o resultado? O caráter compulsivo de uma sociedade alienada e inescrupulosa.

Pejotaribeiro
Enviado por Pejotaribeiro em 17/10/2017
Código do texto: T6145331
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