Carta Ao Medo

Não nos preocupemos tanto com nossos tropeços, o inimigo maior são os movimentos da oposição que pleiteiam recuperar o poder da nossa Empresa Maior. Os nossos crimes julguemos depois, se assim for necessário, mas não deixemos, em hipótese alguma, os nossos adversários impune. Eu os recompensarei pela coragem de nadar contra a corrente.

Nos unamos a população, pois eles querem justiça e nós podemos julgar. Nós fazemos as leis, nós somos a nossa própria lei... dêmos a Cezar o que é de Cezar, matemos a fome deste povo enquanto saciemos nossa sede de vingança matando dois coelhos com um golpe só.

O perigo está batendo a porta. Vamos tirar o peixe do mar e tomar a rede do pescador, sem fazer muitos alardes. Sejamos cautelosos, as mentes tranquilas e a criança de fora do jogo, pois o importante mesmo está no silêncio. E principalmente... Não deixemos o Gigante acordar!

Maximiniano J. M. da Silva – sexta, 20 de Outubro de 2010