Em paz...
Caminho nas vertentes do que já fui,
Entre o renovo dos dias,
E as folhas secas espalhadas,
Sou cintilancia da minha própria essência...
Nunca deixei de ser o que devo ser,
Porém, me refiz muitas vezes...
Entre as idas e vindas,
No pranto silenciado, sorri.
Nunca desisti nas intempéries...
Persisti no auge do medo,
Fui rendição.
Minha alma peregrina em paz,
Na inconstância da existência,
Almejo permanecer-me,
Na simplicidade do momento,
Adormece meu espírito,
Tranqüilo, sereno, em paz...
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