Em paz...

Caminho nas vertentes do que já fui,

Entre o renovo dos dias,

E as folhas secas espalhadas,

Sou cintilancia da minha própria essência...

Nunca deixei de ser o que devo ser,

Porém, me refiz muitas vezes...

Entre as idas e vindas,

No pranto silenciado, sorri.

Nunca desisti nas intempéries...

Persisti no auge do medo,

Fui rendição.

Minha alma peregrina em paz,

Na inconstância da existência,

Almejo permanecer-me,

Na simplicidade do momento,

Adormece meu espírito,

Tranqüilo, sereno, em paz...

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Intensidade
Enviado por Intensidade em 22/07/2017
Reeditado em 23/07/2017
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