Doce Prisão
Como uma doce Prisão
Presa aos pontos da própria razão
Histórias contadas pela ilusão
Armaduras douradas que são atacadas
Brilhante Ofuscante
Pra atenção dispersas
Dos mesmos pontos errantes.
Onde encontra-se o foco?
No foco um ponto é iluminado, o resto se torna escuridão. Ainda estão no jogo, em movimentação.
Pensando em evoluir
Até tirar os pés do chão
Bons sonhos...
Alguns sonhados em vão
Iludindo com silêncio
Palavras colocadas na palma da mão
Quando não se fala o que pensa
Outras pessoas podem vir colocar as palavras
Na sua boca
E se divertir com isso...
Sempre está exposto
O internamente imposto
É nas falsas alegrias..
Falsos sorrisos
Momento de diversão, distração
Aí que são desfeitas os requisitos da auto responsabilidade
As reais necessidades.
Contida
Não falo.
Já não quero ser mais nada
Fujo a ação
Só quero leveza
No centro puro
Nem tudo o que reluz é ouro
E com isso quem sabe me curo
Todos os dias perco alguma parte de mim.
Uma parte devolvida a natureza
A outra aos poderes capitais.
O que luto pra ser,
O que deixo de ser,
O que ainda sou.
A tantas coisas pra nos despistar da verdade
Atalhos de vaidade
E olha que Ele falou
Tudo é vaidade
Até o amor...
Querem amar sem amar
Substituir a dor
A cobrança embutida
Em elogios
Em coisas não ditas
Pertenço a um coração impuro
E minha boca guarda seca o gosto das feridas.
Feridas lembretes
"Você tem um coração não se esqueça!"
ele bate
é sensível..
Até ao invisível
Ah a inocência!
A pureza pertence as crianças e aos santos
Vivo de auto cura
Distância percorrida
Algumas decisões perdidas
ImPrecisas
Tô tentando sempre ser algo
Me esforço
E sempre tropeço
Porque continuo sendo..
Do meu ser real
Anulado
Sacrificado
Pra outros olhos olharem
E não fazerem desgosto
nem mal bocado
Cansada de andar... E não sair do lugar
Mas hoje aprendi
Postura de desistente
NUNCA é valida
Muitas vezes quando se fala
Não aprende nada.