Pré/Pós
Deduzir, pré-julgar, condenar, é isto que o ser humano faz com o seu semelhante.
A visão desfocada é assimilada e distorce a nova relação em vias de uma "amizade sólida".
Sabendo-se de suas inclinações carnais o motivo aparente protocola o ato empático, assegurando a errônea incerteza da decisão.
A outra parte sente "algo no ar", coloca-se numa posição inferior é quando: O pré-julgamento duela com o pré-sentimento na presença do pré-conceito mal formado e do pós-futuro transformado no presente magnetismo obscurecido os polos não se unem, pois se tornaram iguais.
Autodefesas lançadas no "tempo" de "estar" influenciando o "ser", inconsciente ou premeditadamente muitas vezes que machucam e deixam cicatrizes.
Mas o erro pode ser o princípio do acerto e o gosto amargo um doce sorriso futuro, isto quando estamos dispostos a mudança e mostrar que somos bem melhores como nos pré-julgaram.
Nisto imagino o olhar divino, carregado de amor, carinho e afeição, pronto para iluminar a todos que o procuram, "vê-lo sem enxergá-lo" é o começo de uma eterna viagem.
Para isto o amor perfeito se manifestou neste mundo para restaurar os cacos da imperfeição.
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 22/01/2017
Reeditado em 13/02/2017
Código do texto: T5889548
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