Há pessoas que acham que nós poetas não sentimos fome nem sede. Não sabem dos nervos que passamos com os problemas sociais do nosso e de outros países. Ficamos irritados com os corruptos. Não vivemos sorrindo 24 horas porque também sentimos aflições e decepções. Quando choramos, muitos não conseguem ver nossas lágrimas, mas sentem a umidade delas em nossas escritas.
 
Escrevemos sobre nossas alegrias, tristezas e coisas que presenciamos; às vezes registramos fatos que o leitor tem vergonha de expor ou tentamos escrever algo que toque seu coração. Temos falhas, somos humanos, mas agimos sempre com o coração cheio de amor; às vezes amar exige sacrifício. Poeta também fala palavrão, eu choro e sorrio. Mas tem horas que me dá vontade de mandar ir pescar no rio.