Jogo de Amar
Brinquei de amar... Sem saber se queria...Alimentei meu ego... Em chamas de paixões...
Já ofereci flores... E despetalei-as...
Abracei e beijei... E virei às costas...
Mostrei um mundo novo, porém estava preso...
Este é o triste preço de amar e conquistar,
Corações dilacerados... Desilusões...
Lágrimas incontidas... Interrogações...
A construção que comecei e não acabei...
Deu lugar a ruínas... O lindo jardim secou,
As rosas... Os perfumes... Foram-se ao vento,
Do alto avistei... Olhei o estrago que fiz...
Procuro sepultar-me, mas sempre ressuscito,
E pelo mesmo caminho ando novamente...
Meu Deus! O que é isto? Desejo incontido?
Peculiaridade masculina? Maldade? Caráter?
Sempre fui verdadeiro... Apostaram sabendo,
Tentando tirar o trunfo grande na jogada...
Mas, o coringa, sempre sorriu para mim...
Porém, choro e sinto, antes do jogo acabar.
O maior perdedor sou eu...