Batalha do Eu
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Transporto-me aos confins da terra...
Enclausuro-me por lá...
Preciso de um tempo...
Ali ele parece não passar...
A terra é árida e o vento faz a curva...
Redemoinhos mostram meus feitos,
Estou de cara com o inimigo...
Ele se aproxima... Quer tomar o que é dele, ou o que é meu?
Tenho que lutar, preciso, necessito!
Só um de nós sobreviverá...
Ou caiu nesta árida terra e os abutres se banqueteiam,
Ou volto de semblante luminoso para uma nova vida...
Aqui o céu parece despencar...
Os elementos se misturam...
Aqui ninguém ouve meus gritos, de raiva ou dor...
Ninguém me pode ver chorar...
Estou nos confins da terra... Em busca de o meu eu matar.


 
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 23/10/2011
Código do texto: T3293371
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