TREZENA DE SANTO ANTONIO
Décima-segunda terça-feira


Não nos deve alegrar a vida longa. Vale só a vida quando santamente empregada no serviço de Deus. Mal chegado aos trinta e seis anos de idade, Santo Antonio já amadurecera para o céu e para lá subiu a receber o prêmio de suas excelsas virtudes. A treze de junho de 1231, confortado com os sacramentos,  entregou a alma bendita nas mãos do Criador; e é notório o fato de os meninos de Pádua, antes de divulgada a notícia da morte, andarem gritando pelas ruas: “Ai de nós, desditosos de nós! Morreu o nosso Santo!”

ORAÇÃO
Trinta e seis anos que vivestes, oh! Amabilíssimo Santo, bastaram-vos  para a conquista da glória e felicidade eterna. No entanto, há muito que vivo sem subir um degrau na escola da virtude, imerso na tibieza e dissipação, prometendo e não cumprindo, adiando sempre a realização dos bons propósitos e recaindo sempre nas mesmas faltas. Oh! Meu grande Santo, valei-me no pobre estado que se acha a minha alma, pelo vosso amor a Deus e pela caridade que nunca deixastes de manifestar ao próximo. Alcançai-me a graça de abandonar de vez a infidelidade no cumprimento do dever religioso, e de executar a resolução, de olhos postos no céu, nada mais querer do mundo. Eis o favor que espero para minha eterna salvação; e fazei com que minha intenção seja sempre reta na presença de Deus.
(Pai Nosso, Ave-Maria e Glória)
 

Nesta décima-segunda terça-feira da nossa Trezena quero agradecer uma graça muito importante para mim que, recentemente, recebi deste Santo. Que todos tenham fé primeiramente em Deus, e neste Santo porque quem tem fé vôa!