Um cheiro suave de alecrim tomou conta da sala...

14/09/1964 – Segunda-Feira

No fim da tarde descemos de mãos dadas com Amandinha já produzida para a sua festinha de aniversário de três anos. Luísa toda garbosa, que poderia até ser eleita a mãe coruja do ano, fez uma graça.

-- Gente?... Minha filha não é um docinho?...

Luísa foi até o quarto voltou com um pacote nas mãos.

-- Tome... Meu bem... O presente meu e de seu pai para você... Feliz aniversário...

Enquanto Amandinha era envolvida pelos abraços e beijinhos da família, Luísa abriu a embalagem, entregou uma boneca amiguinha à filha, nossa princesa se abriu num sorriso.

-- Olhe... Ju... É mais grande do que a sua...

-- Não é mais grande... Filhinha... É maior...

-- Tá... Mainha... Mas a minha boneca é mais grande maior do que a de Ju... Viu?...

Minha sogra abraçou a neta, sorriu.

-- Hein?... Bruno?... Ela não é um pitelzinho?...

Bruno com a sua inocência respondeu que sim e curioso voltou-se para minha tia.

-- O que é pitelzinho?... Tia?... É coisa de comer?...

Tia Pequena abraçou o menino sorrindo.

-- Por enquanto... Não... Viu?... Bruno?... Por enquanto... Não...

Um cheiro suave de alecrim tomou conta da sala...

Ultima cena do romance

Luisa - Senhora do meu destino

Uma história de amor.

singe
Enviado por singe em 17/10/2016
Reeditado em 17/10/2016
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