O Traste

Rasguei os vestidos e com os trapos, amarrei o traste na cama. Não gosto quando ele morde a minha bunda.

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Fechei janelas e portas com cadeados comprados na esquina. Voltei às 4 da madrugada da manhã de uma quarta-feira.

Com a voz rouca e os olhos no chão, fez uma promessa. Disse que tudo não passou de uma fantasia de carnaval e que a partir daquele ano, lamberia meus pés na Sexta-Feira Santa.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 18/08/2017
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